Moimenta da Beira foi a localidade do distrito de Viseu escolhida para as celebrações do Dia Nacional do Minibásquete, que se realizam por todo o país na próxima sexta-feira, feriado de 10 de Junho. A data coincide com mais um aniversário do Clube de Desporto e Recreio (CDR), que recentemente criou um núcleo de minibásquete.

O evento terá lugar no Pavilhão Municipal e na Escola E/B 2,3 e os jogos realizam-se entre as 10h30 e as 17h00. São esperados centenas de atletas de todo o distrito, dos escalões de Sub 8 e Sub 10 e 12.

Os clubes interessados deverão enviar a inscrição para a Associação de Basquetebol de Viseu até ao dia 6 de Junho. A organização, a cargo do CDR e da Associação de Basquetebol de Viseu, oferece almoço a todos os participantes.

É um dos ilustradores mais fecundos, mais premiados e de maior mérito em Portugal. André Letria trabalha desde 1992 com autores como Alice Vieira, Luísa Dacosta, Luísa Ducla Soares, José Jorge Letria ou António Mota. E vai estar em Moimenta da Beira com uma exposição de 28 ilustrações pintadas em tela.

“Domingo Vamos à Luz” é assim que se chama a mostra que vai estar patente ao público no auditório Afonso Ribeiro, na Biblioteca Municipal, de 3 de Junho a 5 de Julho. O autor esteve presente na inauguração, às 21h30 desta sexta-feira, dia 3.

Nasceu em Lisboa, em 1973, e tem participado em diversas exposições nacionais e internacionais, das quais se salientam a Bienal de Bratislava, de 1995;  a exposição “Ilustração Infantil e Juvenil Portuguesa” na Feira do Livro de Frankfurt’97 e no Centro Cultural de Belém em 1998; os I, II e III Salão Lisboa de Ilustração Portuguesa, em 1998, 1999 e 2000; e a XVII Mostra Internacional de Ilustração Infantil de Sàrmede, em 1999.

Em 1999 foi distinguido com uma menção honrosa na 3ª edição do Prémio Nacional de Ilustração com as ilustrações do livro Os Anéis do Diabo, de Alice Vieira (Ed. Caminho). Em 2000 vence a 4ª edição do Prémio Nacional de Ilustração com as ilustrações do livro Versos de Fazer Ó-Ó, de José Jorge Letria (Terramar). E em 2004 o Prémio Gulbenkian com o livro “Se eu fosse muito magrinho”.

O trajecto já está bem definido e mais que sabido. Três vezes por semana a Biblioteca Itinerante da Câmara Municipal de Moimenta da Beira põe-se em marcha e faz-se à estrada. Percorre mensalmente muitas centenas de quilómetros para levar o livro às aldeias do concelho. Hoje é dia de visitar a escola básica e jardim-de-infância de Leomil.

O recreio está vazio. O período da tarde já começou e as brincadeiras foram postas de lado. No exterior da escola reina o sossego, mas o pátio não tarda a encher-se de alunos, enfileirados.

À vez, mas com um desassossego próprio da idade, entram no veículo adaptado a biblioteca e folheiam livros, desarrumam prateleiras, num vai e vem que só pára quando as funcionárias apressam os meninos a sair da carrinha. “Porque é preciso dar a vez a outros”. Mais de 60 aguardam pela oportunidade de correr com os olhos estantes e prateleiras na tentativa de eleger o amigo de cabeceira do próximo mês.

A idade, precoce, ainda não lhes permite fazer escolhas sustentadas. Na maior parte dos casos as ilustrações definem as preferências. Alguns, ainda assim, já sabem bem o que querem ler. Fábio, oito anos, a frequentar o terceiro ano, escolheu “Uma aventura em Evoramonte”, da colecção de Ana Magalhães e Isabel Alçada, “porque gosto de livros grossos”, justifica.

Há três anos que mais de 600 alunos do concelho beneficiam do projecto da Biblioteca Itinerante. A professora Maria do Céu aplaude a iniciativa que tem incutido nos seus alunos hábitos de leitura. “Na própria sala de aula, quando acabam os trabalhos, já adquiriram esse hábito”, afirma. “É sempre bom porque escolhem um livrinho que não têm em casa ou na escola e que de outra forma não teriam possibilidade de ler”, explica.

Desde as 9 horas da manhã que a zona envolvente ao Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira ficou repleta de pequenada. No total, cerca de 800 crianças participaram esta quarta-feira, 1 de Junho, nas actividades desportivas de comemoração do Dia Mundial da Criança, preparadas pela autarquia em colaboração com o agrupamento de escolas.

Vieram de 15 estabelecimentos de ensino do concelho para celebrar um dia especial, que se converteu em mais um momento de redobrada brincadeira.

As actividades radicais como o slide cativaram os mais novos. Mas a animação não ficaria completa sem uma passagem pelos insufláveis. Um deles gigante.

Foram várias as actividades em que todos participaram: desde o visionamento de filmes aos jogos tradicionais, passando pelo karaoke, pelas pinturas faciais, pelo slide e rapel. Tantas que se tornou impossível eleger apenas uma: “o slide é demais, mas também gostei dos insufláveis”, diz Eduardo, de nove anos, da escola do 1º Ciclo de Vila de Rua.

Junto aos carros dos bombeiros, ao lado do Pavilhão, as demonstrações com mangueiras de incêndio e os “passeios” nos veículos operacionais também cativaram os petizes. A frequentar o jardim-de-infância da Santa Casa da Misericórdia de Moimenta da Beira, Beatriz, de cinco anos, mostrava-se extasiada com tanta diversão. “Gosto muito”, sentenciou.

Não foi a primeira maqueta que construíram de raiz, enquanto estudantes do 12º ano da Escola Secundária de Moimenta da Beira. Mas a do Centro Escolar - mesmo sendo uma réplica, um esboço da original - conceberam-na com cuidado especial, responsabilidade acrescida, “pela grandiosidade e importância que a obra do futuro complexo escolar assumirá no contexto sócio-cultural do município”, explica João Monge que, com Márcia Fonseca, Mélanie Rebelo e Olinda Coelho fecha o quarteto que edificou a maqueta construída no âmbito da disciplina da Área de Projecto e que, esta segunda-feira, 30 de Maio, foi oferecida à Câmara Municipal pela mão dos próprios.

O chefe do Executivo, José Eduardo Ferreira, recebeu os quatro jovens e felicitou-os pela escolha do trabalho.

A maqueta deverá ficar exposta temporariamente no átrio dos paços do concelho. Depois, desejam os seus autores, “gostaríamos que ficasse exposta no Centro Escolar”.

Cerca de 50 idosos assistiram esta segunda-feira, 30 de Maio, à projecção do filme “A aldeia da Roupa Branca” no auditório municipal Padre Bento da Guia. É uma iniciativa da autarquia que vem sendo habitual desde Dezembro e procura “dinamizar as instituições da terceira idade”, de acordo com o coordenador Ricardo Castro.

Os filmes são clássicos do cinema português, a preto e branco, a fazer lembrar muitos dos costumes e tradições de outrora. Esta é por isso uma forma dos idosos reviverem o seu tempo e a principal razão porque gostam de marcar presença nesta actividade.

“Gosto muito, fazem-nos recordar como era antes”, diz Maria Alice, utente da Santa Casa da Misericórdia de Moimenta da Beira que, apesar de ter a colecção em casa, não se cansa de rever as películas. Já Adelaide Martins, do Lar de Leomil, não perde uma ida ao cinema e procura agora recuperar o tempo perdido na juventude. “Quando era nova andava a trabalhar e não tinha esta oportunidade”, afirma. Para Ernesto e Laurinda Aguiar, residentes no Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia, esta é também uma “forma diferente de passar a tarde”.

A iniciativa volta a repetir-se em Junho. O filme a projectar será “O Leão da Estrela”.

Três dezenas de pessoas participaram no passado domingo, 29 de Maio, em exercícios físicos de Aeróbica e Step no exterior do Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira. As aulas, fornecidas por instrutores da autarquia e abertas ao público em geral, realizaram-se no âmbito do programa de incentivo à actividade física “Manhãs Desportivas”, que elegeu o mês de Maio como o “Mês do Coração”.

O bom tempo convidou à prática desportiva e pessoas de todas as idades não faltaram à chamada. Durante mais de uma hora e meia o ritmo da música ditou o andamento das acções.

Terminou assim em grande um mês dedicado à prática de actividades de recreio. Aeróbica, Step, Ginástica Localizada, Fitbol e Caminhadas foram experimentadas por todos os que aderiram à iniciativa.

O programa prenunciava muita animação e prometia galvanizar as cerca de 800 crianças que eram esperadas para as comemorações do Dia Mundial da Criança, a 1 de Junho, em Moimenta da Beira. A iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal, em parceria com o Agrupamento de Escolas.

As actividades começaram logo de manhã, pelas 9 horas, e incluiu a projecção de filmes e um conjunto de actividades diversas, entre jogos e passatempos. A saber: escalada, caça ao pino, o jogo do burro, karaoke, pinturas faciais e insufláveis, tracção à corda, slide, pista de obstáculos e jogos das latas e da malha.

O programa desportivo teve lugar nas imediações do pavilhão municipal. Já a projecção de filmes decorrereu no auditório municipal Padre Bento da Guia e no auditório da EB1 de Moimenta da Beira.

As 800 crianças para o evento vieram das 15 escolas do ensino pré-escolar do concelho (estão incluídas os jardins de infância da AMAI e da Santa Casa da Misericórdia) e das 10 do primeiro ciclo.

Dois livros, duas homenagens, uma ao pai, outra à esposa: “Um homem Singular” e “Saudade”, ambos da autoria de Laurentino Bernardino, natural de Alvite, vão ser apresentadas ao público este sábado a partir das 15h30, na Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro, em Moimenta da Beira.

“Saudade” é composto por poemas. São “32 temas relacionados com a vida, o amor e o sofrimento”, numa homenagem pública à esposa, “Mulher Maravilhosa que deus me presenteou e me prendeu e prende eternamente”.

“Um homem singular” é dedicado à figura que o autor tinha como ídolo: o pai. Trata-se de uma descrição da vida e das qualidades de Ernesto Bernardino, com testemunhos de pessoas da terra que com ele privaram.

Laurentino Bernardino já lançou várias obras. Em grande parte delas faz um retrato da sua terra e das suas gentes. A apresentação dos livros contará com a intervenção do Bispo Emérito de Bragança-Miranda, D. António José Rafael. Nas campas serão colocados os poemas que estão citados nos livros e feita uma homenagem pública.